ALINE NOGUEIRA DE BARROS
AIB BANK IRLAND
ACCOUNT NUMBER 07636182
SORT CODE 93932-95
BANCO BRADESCO
AGÊNCIA 510-0
CONTA POUPANÇA 59592-6
Aline Nogueira de Barros , tenho 27 anos, sou brasileira de Varginha/Minas Gerais.Eu trabalhava em uma firma de Esportação de Café por 4 anos , e foi quando decidir ir para Irlanda esutdar inglês.para voltar para o Brasil e tentar arrumar um emprego melhor, para dar uma saúde melhor para minha mãe, por que ela é proferrora aposentada por invalidez e tem uma saúde muito precáaria por causa do reumatismo e artrite. E ffoi por isso decidi embarcar rumo ao desconhecido.
No dia 23 de agosto de 2007 eu desembarquei na cidade de Dublin para completar o curso de um ano. Como todos sabem é muito difícil ir para um outro Pais com uma língua totalmente diferente. Comecei a estudar e a trabalhar, mas o custo de vida aqui é altíssimo, e foi preciso arrumar mais de um emprego.
Perto de concluir o curso, eu ja estava trabalhando em 3 empregos para conseguir finalizar tudo e voltar paara kasa
Naa manhã do dia 22 de julho de 2008, faltando umaasemana para eu retornar ao Brasil, peguei minha bicicleta ocmo de costume para ir trabalhar. Saí de casa por volta de 6:15 da manhã rumo ao trabalho, eu entregava jornal local em free em uma esquina estipulada pelo empregador. Quando estava perto do lugar em que trabalhava parei em um semáfaro, na pista de ciclista e do meu lado tinha um caminhão Parado.
Quando o sinal abriu eu virei a esquerda e o caminhão também, mas quando o motrista fazia a curva ele me atingiu com a parte da frente me jogando ao chao.
O caminhão passou por cima de mim , depois eu ainda tive a consciência de rolar e permanecer no meio do no mei do caminha entre 4 rodas , neste momento eu estava debaixo do caminhão que era ligeiramente alto. Mas o eixo traseiro do caminhão era baixo e me atingiu também me jogando longe. Eu rolei, rolei até parar na pista oposta e quando parei vi o caminhão indo embora (o motorista não parou e fugiu), neste momento eu precebi que já não sintia mais as pernas. Foi um desespero, a polícia chegou muito rápido e depois de uns 10 minutos chegou a ambulância. Me encaminharam a emergência do hospital mais perto do local do acidente, mas depois que dei entrada e passei por alguns exames os médicos decidiram me transferir para um hospital mas especializado no meu problema. Esperei 12 horas para ser operada por que os médicos faziam sinal negativo com a cabeça e eles não sabia como iriam fazer para fixar minha coluna.
Eu quebrei minha coluna na altura da T12, L1 e L5/S1, na altura da T12 a lesão foi completa , eu fraturei o quadril e também osligamentos do joelho. Minha cirurgia durou aproximadamente 14 horas e quando acordei percebi que meus movimentos não voltaram.
A partir daí começou a grande luta.
Me vi totalmente paraplégica deitada em uma camaa de hospital, longe de minha família , do meu país e da minhaa cultura e sozinha. Foi aí que a comunidade brasileira daqui da Irlanda começou a se organizar e tentar arrecadar fundos para mim por que depois do acidente eu não ia poder trabalhar por muito tempo.
Foram feito várias reportagens no jornal local, até mesmo por que ue trabalhava para o jornal. E apartir disso começaram as doações em minha conta, os Irlandeses foram muito generosos. Os brasileiros começaram a organizar festas beneficientes e arrecadar dinheiro para meu sustento.
Eu fiquei dois meses na cama no hospital para a minha recuperação e depois me encaminharam para um hospital de reabilitação. Só depois de dois meses do acidente que minha mãe teve condição física para viajar. Ela esteve aqui comigo no período da minha reabilitação , mas como aqui o clima é muito frio, a minha mamãe ficou doente e teve que voltar para o Brasil. Na semana seguinte que a mamãe voltou, e depois de três meses de reabilitação eu tive alta. Precisei alugar um apartamento que tivesse acesso para cadeira de rodas, mas em compensação o valor acaba sendo mais alto.
No total fiquei cinco meses hospitalizada e dois dias depois que estava no apartamento tive um outro acidente.
Uma enfermeira veio ate a minha casa para me ajudar e me ensinar a adaptar nova viada, e a primeira coisa que pedi a ela foi para me ensinar a tomar banho, por que aqui emDublin é comum ter banheiras nas casas.
A enfermeira me colocou na banheira e abriu a água quente queimando meus dois pés, a pele chegou a derreter. Com isso tive que voltar ao hoespital, e quando voltei para casa tive que ficar trancada por 3meses dentro de casa para não pegar infecção porque eu corria risco de perder os pés.
Por causa do processo tenho que permanecer aqui e não tenho como voltar ao Brasil, como o motorista fugiu sem prestar socorro, ficou muito difícil a minha situação. Dois dias depois do acidente a polícia pegou o caminhão e o motorista, não exise nenhuma evidência que este é o mesmo que me atropelou. Tenho testemunhas mas ninguém anotou a placa do caminhão. A única evidência que temos é as câmeras da rua porém não tem o momento exato do acidente nos vídeos, mas no período de uma hora passou somente um caminhão naárea do acidente. E foi este que a polícia pegou , mas o motorista nega que foi ele por isso , esta difícil provar quem foi o culpado.
Eu só receberei a idenização ou qualquer dinheiro no final do processo cívil. Preciso que isso aacabe para logo voltar ao Brasil e ser tratado por bons profissionaisl Dia 28 de Abriil tenho uma audiênciaa final do processo criminal , que saíra para dar entrada no processo cívil.
E é por isso que estou nesta batalha. desde o acidente vivo com as doações que foram arrecadadas no início do acidente como fiquei cinco meses hospitalizados consegui juntar um valor considerável. Desde o acidente tenho tentado conseguir algum benefício do governoda Irlanda, mas foi tudo em vão. O Governo Irlandez me deu visto permanente aqui no pais, ento espero o final do processo.
Adquiri uma dor neuropátic após o acidente. Esta dor vem aumentando gradadativamente, com o passar do tempo, eu tenhoque tomar muito medicamentos e também morfina de 4 em 4horas. Meu intestino e bexiga não funcionale preciso usar cateters para conseguir urinar. Gasto em média 4000 euros por mês em sondas e remédios, mas graças a Deus aqui existe uma lei que todos pagam 100 euros e pega todo oque é preciso. Mas como disse anteriormente eu preciso viver em um apartamento adaptado e isso tem um custo alto.
No dia 23 de agosto de 2007 eu desembarquei na cidade de Dublin para completar o curso de um ano. Como todos sabem é muito difícil ir para um outro Pais com uma língua totalmente diferente. Comecei a estudar e a trabalhar, mas o custo de vida aqui é altíssimo, e foi preciso arrumar mais de um emprego.
Perto de concluir o curso, eu ja estava trabalhando em 3 empregos para conseguir finalizar tudo e voltar paara kasa
Naa manhã do dia 22 de julho de 2008, faltando umaasemana para eu retornar ao Brasil, peguei minha bicicleta ocmo de costume para ir trabalhar. Saí de casa por volta de 6:15 da manhã rumo ao trabalho, eu entregava jornal local em free em uma esquina estipulada pelo empregador. Quando estava perto do lugar em que trabalhava parei em um semáfaro, na pista de ciclista e do meu lado tinha um caminhão Parado.
Quando o sinal abriu eu virei a esquerda e o caminhão também, mas quando o motrista fazia a curva ele me atingiu com a parte da frente me jogando ao chao.
O caminhão passou por cima de mim , depois eu ainda tive a consciência de rolar e permanecer no meio do no mei do caminha entre 4 rodas , neste momento eu estava debaixo do caminhão que era ligeiramente alto. Mas o eixo traseiro do caminhão era baixo e me atingiu também me jogando longe. Eu rolei, rolei até parar na pista oposta e quando parei vi o caminhão indo embora (o motorista não parou e fugiu), neste momento eu precebi que já não sintia mais as pernas. Foi um desespero, a polícia chegou muito rápido e depois de uns 10 minutos chegou a ambulância. Me encaminharam a emergência do hospital mais perto do local do acidente, mas depois que dei entrada e passei por alguns exames os médicos decidiram me transferir para um hospital mas especializado no meu problema. Esperei 12 horas para ser operada por que os médicos faziam sinal negativo com a cabeça e eles não sabia como iriam fazer para fixar minha coluna.
Eu quebrei minha coluna na altura da T12, L1 e L5/S1, na altura da T12 a lesão foi completa , eu fraturei o quadril e também osligamentos do joelho. Minha cirurgia durou aproximadamente 14 horas e quando acordei percebi que meus movimentos não voltaram.
A partir daí começou a grande luta.
Me vi totalmente paraplégica deitada em uma camaa de hospital, longe de minha família , do meu país e da minhaa cultura e sozinha. Foi aí que a comunidade brasileira daqui da Irlanda começou a se organizar e tentar arrecadar fundos para mim por que depois do acidente eu não ia poder trabalhar por muito tempo.
Foram feito várias reportagens no jornal local, até mesmo por que ue trabalhava para o jornal. E apartir disso começaram as doações em minha conta, os Irlandeses foram muito generosos. Os brasileiros começaram a organizar festas beneficientes e arrecadar dinheiro para meu sustento.
Eu fiquei dois meses na cama no hospital para a minha recuperação e depois me encaminharam para um hospital de reabilitação. Só depois de dois meses do acidente que minha mãe teve condição física para viajar. Ela esteve aqui comigo no período da minha reabilitação , mas como aqui o clima é muito frio, a minha mamãe ficou doente e teve que voltar para o Brasil. Na semana seguinte que a mamãe voltou, e depois de três meses de reabilitação eu tive alta. Precisei alugar um apartamento que tivesse acesso para cadeira de rodas, mas em compensação o valor acaba sendo mais alto.
No total fiquei cinco meses hospitalizada e dois dias depois que estava no apartamento tive um outro acidente.
Uma enfermeira veio ate a minha casa para me ajudar e me ensinar a adaptar nova viada, e a primeira coisa que pedi a ela foi para me ensinar a tomar banho, por que aqui emDublin é comum ter banheiras nas casas.
A enfermeira me colocou na banheira e abriu a água quente queimando meus dois pés, a pele chegou a derreter. Com isso tive que voltar ao hoespital, e quando voltei para casa tive que ficar trancada por 3meses dentro de casa para não pegar infecção porque eu corria risco de perder os pés.
Por causa do processo tenho que permanecer aqui e não tenho como voltar ao Brasil, como o motorista fugiu sem prestar socorro, ficou muito difícil a minha situação. Dois dias depois do acidente a polícia pegou o caminhão e o motorista, não exise nenhuma evidência que este é o mesmo que me atropelou. Tenho testemunhas mas ninguém anotou a placa do caminhão. A única evidência que temos é as câmeras da rua porém não tem o momento exato do acidente nos vídeos, mas no período de uma hora passou somente um caminhão naárea do acidente. E foi este que a polícia pegou , mas o motorista nega que foi ele por isso , esta difícil provar quem foi o culpado.
Eu só receberei a idenização ou qualquer dinheiro no final do processo cívil. Preciso que isso aacabe para logo voltar ao Brasil e ser tratado por bons profissionaisl Dia 28 de Abriil tenho uma audiênciaa final do processo criminal , que saíra para dar entrada no processo cívil.
E é por isso que estou nesta batalha. desde o acidente vivo com as doações que foram arrecadadas no início do acidente como fiquei cinco meses hospitalizados consegui juntar um valor considerável. Desde o acidente tenho tentado conseguir algum benefício do governoda Irlanda, mas foi tudo em vão. O Governo Irlandez me deu visto permanente aqui no pais, ento espero o final do processo.
Adquiri uma dor neuropátic após o acidente. Esta dor vem aumentando gradadativamente, com o passar do tempo, eu tenhoque tomar muito medicamentos e também morfina de 4 em 4horas. Meu intestino e bexiga não funcionale preciso usar cateters para conseguir urinar. Gasto em média 4000 euros por mês em sondas e remédios, mas graças a Deus aqui existe uma lei que todos pagam 100 euros e pega todo oque é preciso. Mas como disse anteriormente eu preciso viver em um apartamento adaptado e isso tem um custo alto.
Obrigada por compartilhar a sua história conosco, Aline. Não deve ser nada fácil reviver tudo o que aconteceu quando você ainda tem dor e cuidar de tanta coisa. Torço para que o processo civil seja rápido!
ResponderExcluirOi Aline, vi a sua reportagem na EPTV e coloquei no meu Blog:
ResponderExcluirhttp://tratamentocomcelulastronco.blogspot.com/
Acompanho o seu drama desde o inicio e em 2008 participei da comunidade no Orkut e com o envio de emails a embaixada para que vc conseguisse voltar ao Brasil.
Estou feliz de saber que vc optou pelo tratamento com células-tronco, acreditou, mesmo diante de todas as adversidades e hoje colhe os resultados.
Que em 2011 vc consiga realizar todos os seus sonhos..que seja um ano de vitórias e conquistas.
Feliz Ano Novo
Bjos
Este comentário foi removido pelo autor.
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